A Cavalgada da Esperança, projeto social e cultural do empresário palmeirense Kleber Ferreira da Costa, o Bing, foi retomada no último dia 17, após uma interrupção de quase 30 dias. A parada foi útil para recuperação física dos dois cavalos (Durango e McGaiver) que são utilizados para fazer o percurso entre Viamão, no Rio Grande do Sul, de onde saiu no dia 6 de novembro, e Sorocaba, em São Paulo. De Palmeira, até a cidade paulista, devem ser pelo menos mais 30 dias, passando por lugares que surgiram em virtude do histórico Caminho das Tropas.

Enquanto os dois cavalos da raça Mangalarga ficaram em recuperação e tratamento em um haras em Palmeira, Bing aproveitou a interrupção da aventura para ficar com sua família e tratar dos negócios de sua empresa, em Santa Catarina, onde está radicado há anos. Ele, que já trabalhou no Beto Carrero World, inclusive fazendo o papel do próprio Beto Carrerro em apresentações no parque, tem empresa que atua no ramo do entretenimento.

Entre Viamão e Palmeira, onde chegou no dia 19 de dezembro, Bing enfrentou situações das mais variadas nos quase 900 quilômetros percorridos. Foram muitos dias com chuva intensa, os perigos de cavalgar em rodovias movimentadas e lugares fascinantes, segundo ele, que são pouco conhecidos da grande maioria das pessoas.

Fazer o mesmo trajeto que os antigos tropeiros percorreram entre o final do século 18 e início do século 20 é um desafio que o empresário enfrenta com coragem, afinal, o que era feito por grandes comitivas de cavaleiros, levando bovinos e muares, hoje é feito apenas por ele e pelos dois cavalos. Em média, cada trecho diário tem entre 20 e 30 quilômetros de extensão, tudo registrado com vídeos e fotografias, “além do que vai ficando na memória e vai ser lembrado para sempre”, conta o tropeiro moderno.

No trecho gaúcho da Cavalgada, passagens por Canoas, Porto Alegre, Novo Hamburgo, Nova Petrópolis, Caxias do Sul e Vacaria. Depois, já em Santa Catarina, entre os lugares de passagem estavam Lages, Curitibanos, Santa Cecília, Iatiópolis e Mafra. No Paraná, a Cavalgada avançou por Rio Negro, Campo do Tenente, Lapa, Curitiba, Porto Amazonas e chegou a Palmeira, onde fez a interrupção para recuperação dos cavalos e descanso.

Desde que saiu de Palmeira, no último dia 17, a Cavalgada passou por Ponta Grossa, Carambeí, Castro, Piraí do Sul, Jaguariaíva e Sengés, no Paraná, para então entrar em São Paulo, na cidade de Itararé. Neste final de semana deve passar por Itapeva.

Já no estado de São Paulo, a Cavalgada da Esperança está próxima de concluir o percurso entre Viamão, no Rio Grande do Sul, e Sorocaba, em São Paulo, refazendo o histórico Caminho das Tropas.

De Itapeva, na segunda-feira (1º), a Cavalgada parte para cumprir o trecho final do trajeto, indo a Capão Bonito, Itapetininga e depois Sorocaba, ponto final da jornada do empresário nascido em Palmeira. O local conhecido como “Pedra”, onde funcionava a feira de animais na cidade paulista, será o marco final da aventura de Kleber e dos cavalos Durango e McGaiver.

Social

A Cavalgada da Esperança, que começou no dia 6 de novembro, em Viamão, é um projeto social que visa arrecadar recursos para a execução de projetos da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de Palmeira. Por onde passa, Bing divulga o projeto e a forma de contribuição, que deve ser feita em depósitos em conta bancária da entidade.

As doações podem ser depositadas na conta da APAE de Palmeira do Sicredi:

Banco 748

Agência 0730

Conta Corrente 65.003-0

CNPJ: 77.487.601/0001-03