Economia

Notícia publicada sexta-feira 27 novembro 2015

Faciap realiza convenção sob crença de que Brasil é maior que a crise

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Centenas de empresários de várias regiões do Paraná participaram na noite de quarta-feira, no Recanto Cataratas Thermas e Resort, em Foz do Iguaçu, da abertura oficial da 25ª Convenção Anual Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado do Paraná (Faciap). O consenso dos que se pronunciaram é de que o país vive um momento difícil, mas principalmente de que o Brasil é muito maior do que qualquer crise.

O presidente da Faciap, Guido Bresolin Junior, deu uma injeção de ânimo nos presentes. Ele afirmou que os empresários brasileiros, até pelos desafios comuns ao País, assumem condição de liderança desde a corajosa decisão de abrir uma empresa e de manter empregos e produção em cenários de adversidades. “Vocês fazem a diferença e são fundamentais para as suas comunidades. Estamos aqui para ouvir, trocar ideias e ter grandes experiências que terão reflexos positivos aos nossos negócios”. O pronunciamento de Guido foi precedido do tema da vitória, música que durante tantos anos marcou as vitórias do brasileiro Ayrton Senna na Fórmula 1.

O presidente da Acifi, a Associação Comercial e Industrial de Foz do Iguaçu, João Batista Oliveira, disse que líderes e empresários locais se sentem honrados em receber um evento como a Convenção da Faciap, que reúne o que há de melhor no associativismo, movimento que honorificamente atua em favor da livre iniciativa.

Para o prefeito de Foz, Reni Pereira, o associativismo e o cooperativismo, diante de tudo o que já fizeram e de suas enormes potencialidades, são caminhos seguros para ajudar a tirar o país de um momento tão especialmente difícil.

Acreditar

O presidente eleito da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB), George Teixeira, fez um relato do cenário de dificuldades que o país enfrenta. A crise, afirmou, é muito mais política que econômica, por isso é tão importante que os empresários acreditem, trabalham e invistam para ajudar o Brasil a contornar os problemas. As perspectivas para 2016 também não são boas, com retração de 3% e inflação de dois dígitos. Além disso, a carga tributária é elevada e faltam investimentos para tornar empresas e o País mais competitivo. “Mesmo assim, somos maiores do que qualquer crise”, garantiu George.

O presidente da Junta Comercial do Paraná, Ardisson Naim Akel, falou em nome do governador Beto Richa. Ele citou o elevado peso da máquina pública, da improbidade de parte dos detentores de cargos eletivos e da necessária participação dos empresários e de suas entidades na construção de um País melhor.

O grande desafio para os governos, ressaltou Akel, é de fazer o que as empresas são há muito obrigadas a incorporar ao seu cotidiano, de ser altamente eficientes, produtivas e competitivas mesmo com poucos recursos.