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Agrícola
Emater de São João do Triunfo promove tecnologias para Milho e Feijão
O cultivo de feijão e milho tem significativa importância para a economia do município de São João do Triunfo, visto que as duas culturas ocupam mais de 2 mil hectares de área cultivada e envolvem cerca de 600 produtores. Para melhorar a produtividade das lavouras, a extensão rural, através do Instituto Emater, instalou duas Unidades Demonstrativas que levam aos produtores mais informação e tecnologia, aumentando a rentabilidade da agricultura familiar local.
De acordo com Fabrício Karas, extensionista de São João do Triunfo, o interesse em investir no milho e feijão vem aumentando. Segundo ele, os bons preços dos produtos levaram a um aumento em 20% da área de feijão e o milho mantém a mesma área, com 1.500 hectares.
Os bons resultados obtidos nas Unidades Demonstrativas têm despertado o interesse dos agricultores. Karas informou que a produtividade média de feijão no município não passa de 2.000 kg/ha. Nas áreas acompanhadas pela extensão rural o resultado chegou a 2.600kg/ha.
No caso do milho, o volume produzido saltou da média de 7.000kg/ha para 9.200kg/ha. “Essa diferença foi conseguida graças à tecnologia que se empregou nas UDs. A correção do solo, adubação, uso de sementes de qualidade e o acompanhamento constante das lavouras resultou nesse ganho em produtividade”, explicou Karas.
O extensionista informou, ainda, que uma das unidades está servindo de campo de teste para divulgar novas práticas agrícolas entre agricultores das localidades de Colônia Bromado e Lagoa. A outra foi instalada na comunidade de Coxilhão das Ameixeiras.
Tarde de campo
No dia 22 de outubro, o Instituto Emater promoveu uma Tarde de Campo do Projeto Centro-Sul de Feijão e Milho, na Colônia Bromado, e reuniu 25 produtores. No dia 29, outros 35 agricultores se reuniram numa atividade semelhante em Coxilhão das Ameixeiras. Os técnicos repassaram informações sobre o manejo das culturas do feijão e do milho, controle de pragas, doenças, plantas invasoras e cultivares. Além dos técnicos do Instituto Emater, os dias de campo contaram com a participação de profissionais da Syngenta, Iapar e Embrapa.
Já foi definida uma nova reunião, na primeira quinzena de janeiro, para avaliar a colheita do feijão. Karas informou que na oportunidade os produtores vão analisar a produtividade, bem como fazer a troca de sementes, já que na área são cultivadas sementes puras, produzidas pelo Iapar e Embrapa.