Criadores de cavalos foram até a 40ª Delegacia Regional de Polícia de Palmeira, na manhã de terça-feira (20), pedindo providências devido aos casos de abuso e assassinato de éguas que vem acontecendo constantemente no município. Na madrugada segunda-feira (19), na Colônia Francesa, foi registrada a terceira ação semelhante este ano, que resultou na morte de animal por enforcamento ou com agressões físicas.

No último caso registrado, o proprietário do animal encontrou o mesmo já morto na cocheira, com vários golpes de faca no corpo e olhos furados, além de uma lesão intrarretal. Outras ações que resultaram na morte de éguas aconteceram nos meses de janeiro e junho. No primeiro destes casos a égua foi assassinada juntamente com seu filhote.

Os casos foram expostos em redes sociais e geraram comoção e revolta de centenas de pessoas. Boletins de Ocorrências foram registrados na Polícia Civil com a intenção de localizar os responsáveis pelas atrocidades cometidas contra os animais. De acordo com o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientai – Lei 9.605 de fevereiro de 1998, abusar, promover maus-tratos, ferir e mutilar animais é crime. A pena vai de três meses a um ano, com aumento de um terço se o animal morrer.

Segundo o delegado Plínio Gomes Filho, já existe um suspeito por cometer os crimes, porém o mesmo não pode ser oficialmente identificado devido a testemunhas não confirmarem a informação em depoimento. “Essa pessoa foi vista próximo ao local de um dos crimes e identificada por populares”, relatou.

A população pode ajudar a localizar os responsáveis pelas mortes das éguas. Denúncias à Polícia Civil podem auxiliar e agilizar a investigação dos casos. Denúncias podem ser feitas à 40ª DRP de Palmeira através de telefone (42) 3252-1222.