A balsa utilizada para realizar a travessia entre Palmeira e Lapa, no rio Iguaçu, voltou a funcionar após três anos de interdição pela Marinha do Brasil. Além do pagamento do registro da embarcação, a balsa recebeu reforma e pintura, foi equipada com coletes salva-vidas e extintor, além do balseiro, funcionário público da Prefeitura de Palmeira, que faz a travessia.

A volta do funcionamento da balsa era uma reivindicação frequente dos moradores das duas cidades, que usavam o serviço frequentemente, tanto para visitar parentes e amigos que moram nas margens opostas, como para o escoamento da produção agrícola da região.

Para que a balsa voltasse a funcionar, as prefeituras dos dois municípios realizaram um acordo. Segundo Marcos Ribas, secretário de Obras e Infraestrutura de Palmeira, a ação conjunta custou aproximadamente R$ 30 mil, cabendo a Prefeitura da Lapa os custos de material e a Prefeitura de Palmeira as despesas de mão de obra. “A balsa estava em funcionamento há 28 anos, e só então a documentação foi cobrada pela Marinha do Brasil. Agora, com os documentos em dia e com a balsa reformada e todas as medidas de segurança tomadas, o trajeto voltou a ser feito”, explicou Ribas.

O Rio Iguaçu faz a divisa entre as cidades, e o trecho de 30 metros entre uma margem e outra estava sendo substituída por um percurso de 85 quilômetros, qual era feito pelos moradores e agricultores que vivem e trabalham na região.

Com capacidade para até 15 toneladas, a balsa funciona durante toda a semana, das 8 horas às 11h30 e das 13 às 17 horas, gratuitamente. Nos feriados e finais de semana, a travessia é paga.