Mais uma manifestação com a presença de professores e estudantes de Palmeira e de outros municípios da região aconteceu na tarde de quinta-feira (14). O ato teve a intenção de lembrar e repudiar a ação policial contra manifestantes, em Curitiba, no último dia 29 de abril, quando mais de 200 pessoas ficaram feridas com balas de borracha, estilhaços de bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e golpes de cassetete. Uma exposição de fotografias, promovida por alunos do curso de Jornalismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa, expôs as marcas deixadas pelas agressões.

Os manifestantes fizeram concentração na praça Mal. Floriano Peixoto e depois seguiram em caminhada até a frente do Colégio Estadual Dom Alberto Gonçalves, onde pediram que colegas professores deixassem de dar aulas para aderir ao movimento. Ali, a intenção era realizar também um ato contra o governo do Estado, aproveitando um evento de distribuição de cobertores pelo Provopar, no Ginásio de Esportes Durval Antônio de Freitas, mas que já havia terminado naquele momento.

Os professores estão em greve desde o dia 25 de abril e a categoria deve rejeitar a proposta feita pelo governo do Estado, de reajuste salarial de 5%,, já que os servidores reivindicam a reposição da inflação, de 8,17%. Na próxima terça-feira, os servidores prometem promover novo ato de protesto no Centro Cívico, em Curitiba, quando eles devem avaliar ainda a possibilidade de deflagrar uma greve geral.