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Política
Vasco credita falta de água tratada no interior à má gestão da Prefeitura
O vereador José Ailton Vasco (PTN) usou a tribuna durante a sessão da Câmara Municipal, na terça-feira (3), quando tratou do assunto água potável nas localidades do interior. O fato de muitas comunidades não contarem com água tratada foi creditado pelo vereador à má gestão da Prefeitura, segundo ele, por não ter fiscalizado de maneira adequada os trabalhos da empresa. “É um absurdo no ano de 2015 não ter água encanada nas comunidades e o município tendo dinheiro indo ralo abaixo”, criticou Vasco.
A princípio, Vasco leu a resposta do secretário de Planejamento e vice-prefeito, Marcos Levandoski (PT), sobre a atual situação da água em localidades no interior do município em resposta a requerimento de sua autoria que solicitava informações sobre o abastecimento nas localidades de Correias, Rincão do Coxo, Guarauninha, Volta Grande, Pugas, Pinheiral de Cima e Faxinal dos Mineiros.
Na resposta, o secretário informa que ainda no mês de fevereiro foi autorizada a abertura de crédito adicional suplementar, no valor de R$ 100 mil, destinados ao reforço de dotação orçamentária da Secretaria de Obras e Infraestrutura para licitar novamente, com planilha atualizada de custos, empresa para finalizar serviços da rede de fornecimento de água tratada para diversas localidades do interior.
No ofício, Levandoski relata que devido à falta de cumprimento de exigências contratuais, o contrato com a empresa que realizava o serviço foi rescindido. Atualmente, engenheiro da Prefeitura trabalha na elaboração de novas planilhas de custos para abrir nova licitação. Após o término deste levantamento o processo licitatório deve demorar cerca de 90 dias.
O vereador disse que por mais que a Prefeitura não tenha culpa de a empresa não cumprir com o contrato, os moradores das localidades deveriam ter sido avisados da paralisação da obra.
Cobrança
O vereador Eliezer Borcoski (PSB), em aparte, disse que há tempos vem cobrando sobre o assunto. De acordo com o vereador, ele próprio protocolou requerimentos nos últimos dois anos ao Executivo, que alegou que a empresa estava por fazer as obras e não fez. Ele espera que desta vez o serviço seja finalizado. “Na comunidade do Rincão temos conhecimento que em períodos de seca os moradores têm que tomar a água do rio, como também têm que usar desta água para outras necessidades”, relatou Borcoski.