Na safra 2013/2014, o município de Palmeira registrou a maior produção de uva vinífera (para fabricação de vinho) no estado do Paraná, totalizando 1.066 toneladas, que resultaram em movimentação financeira de R$ 2,2 milhões, segundo dados do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e Abastecimento (SEAB). A posição não deve ser ameaçada na safra atual, ainda em fase de colheita, pois o segundo colocado, Bituruna, registrou 800 toneladas produzidas na safra anterior.

Na região dos Campos Gerais, Palmeira segura a primeira posição no ranking da produção não só de uva vinífera, mas da fruta. Ponta Grossa produziu, na safra anterior, 96 toneladas de uva de mesa e 40 toneladas uva vinífera, que movimentaram R$ 330 mil. Depois vem Ipiranga com produção de 168 toneladas uva vinífera, São João do Triunfo com 160 toneladas uva vinífera, Reserva com 160 toneladas uva de mesa, Ivaí com 54 toneladas uva vinífera e Porto Amazonas com produção de 45 toneladas uva vinífera.

A produção de uva em Palmeira foi impulsionada pelo projeto da Secretaria de Agricultura da Prefeitura de Palmeira, em parceria com a Emater-PR e a Associação dos Produtores de Uva de Palmeira, iniciado em 2007,  como fonte de renda alternativa a produtores  rurais. As variedades de uva produzidas em Palmeira são Bordô e Isabel, que podem ser consumidas tanto in natura como transformadas em derivados, incluindo o vinho.

Feira da Uva

Até sábado (24), na praça Marechal Floriano Peixoto, acontece a segunda edição da Feira da Uva Rústica. São 10 produtores organizados em associação que comercializam a uva in natura e também alguns de seus derivados. Na edição do ano passado foram comercializadas 5 toneladas nos dias de feira.

A Secretaria de Agricultura da Prefeitura de Palmeira, organizadora do evento, padronizou embalagens para comercialização na edição deste ano. Segundo Nilton Wendler, secretário da pasta, as embalagens com dois quilos serão comercializadas por R$ 6,00 cada. “A feira é uma alternativa para o consumidor comprar um produto local, de qualidade e com preço baixo,” explicou o secretário.