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Política
Vereador demonstra indignação por informações publicadas por site
O vereador Pastor Anselmo (PSD) também falou sobre as irregularidades financeiras na Câmara Municipal e se disse envergonhado pelo fato de um site de jornal da cidade publicar declarações que feriram o Legislativo com inverdades. Ele afirmou que são mentirosas as informações, como, por exemplo, de que as denúncias de irregularidades partiram do vereador João Alberto Gaiola (PDT), bem como, de que passa de R$ 1 milhão o montante dos recursos supostamente desviados. “Quem denunciou este assunto foi o presidente desta Casa e existe uma comissão que está trabalhando no caso. Por isso, não há, ainda, um valor, como foi divulgado. Isto é mentira”, falou indignado o vereador.
Outro ponto abordado pelo vereador do PSD é na afirmação de que se estima o envolvimento de várias pessoas, o que pode caracterizar formação de quadrilha. Anselmo questionou se as pessoas que receberam recursos da Câmara, mas que não sabiam que era dinheiro público, poderiam ser responsabilizadas. “Será que as pessoas que receberam os depósitos sabiam que se tratava de dinheiro da Câmara? Será que estas pessoas perguntaram de onde vinha o dinheiro?”, questionou ele.
Desmentido
O vereador Gaiola confirmou que não fez nenhum processo de investigação ou denúncia, mas que a mídia o rotula como oposição e, por isso, atribuiu a ele alguns fatos. “Eu não fiz a matéria, não a encaminhei ao jornal, lá não tem a minha assinatura. Foi o editor do jornal que fez isso. Não fui eu”, disse o vereador, desmentindo o jornal.
Sobre os valores, Gaiola confirmou que disse em entrevista que tinha uma noção que em um espaço curto de tempo o desfalque girava em torno de R$ 200 mil, mas que considerando o tempo que a servidora acusada está na Câmara, poderia ser maior.
Quanto à questão de formação de quadrilha, Gaiola disse que cabe ao Ministério Público investigar para onde foram os recursos supostamente desviados pela servidora, para então saber se houve formação de quadrilha ou não. Ele salientou que, quando usou este termo, não se referiu àqueles que receberam inocentemente pagamentos efetuados pela servidora com recursos da Câmara por serviços prestados a ela.