Mais oito famílias de Palmeira assinaram contratos do Plano Nacional de Habitação Rural, na quinta-feira (14). As famílias beneficiadas pelo projeto receberam subsídios do governo federal para construção da casa própria através do programa Minha Casa Minha Vida Rural.

Os contratos para a construção dos imóveis são no valor de R$28.500,00, sendo R$18.981,00 para compra de materiais de construção, que será feita através da Companhia de Habitação do Paraná (Cohapar), e mais R$9.519,00 em contas abertas no Banco do Brasil, que será o agente financeiro, para pagamento da mão de obra. Em contrapartida, as famílias beneficiadas pagarão somente quatro parcelas de R$285,00, uma a cada ano, a partir da data de assinatura do contrato, o restante do valor será subsidiado pelo Ministério das Cidades.

Estiveram presentes na assinatura dos contratos, na Secretaria de Planejamento da Prefeitura de Palmeira, o vice-prefeito e secretário de Planejamento, Marcos Levandoskio, o gerente do Banco do Brasil, Nelson Fujji, o representante do Sindicato dos Trabalhadores Rurais,Vilmar Agostinho Sergiki, a assistente social da Cohapar, Claudia Vieira, e os oito mutuários que assinaram os contratos.

Segundo a assistente social da Secretaria de Planejamento, Elizete Schroeder, no ano passado foram entregues 11 casas em Palmeira e neste ano serão mais oito, além do que o programa deve ter continuidade e beneficiar ainda outras famílias que já foram cadastradas em levantamentos anteriores.

Para Lucas Przybysewski, morador da localidade de Monte Alegre, o sonho de poder construir a casa própria agora se tornou uma realidade. “Jamais conseguiria construir minha própria casa sem esse subsidio – ressaltou o agricultor de 55 anos – estou muito contente, é um sonho que se torna realidade”, afirmou ele.

Economia local

Uma das exigências do contrato é que todo material de construção para as obras seja comprado no comércio local, o que também serve de auxilio para aquecer a economia local e o setor imobiliário em Palmeira. As casas têm planta padrão e possuem dois quartos, sala, cozinha, banheiro, varanda e área de serviço e serão construídas em seis localidades da zona rural, sendo duas na localidade de Campestrinho, duas em Poço Grande e uma nas localidades de Rincão do Cocho, Turvo, Monte Alegre e Queimadas.

Segundo Marcos Levandoski, o projeto beneficia em sua maioria produtores da agricultura familiar, o que corresponde mais de 70% da produção agrícola que chega a mesa dos os brasileiros. “A casa própria traz dignidade e novo ânimo para o produtor, pois essas casas não são simples construções físicas, mas a realização de um sonho e a garantia de felicidade para cada família que está aqui hoje na assinatura do contrato”, disse Levandoski.