A morte do cabeleireiro Valdecir Ângelo Santos, 44 anos, provocada pelo atropelamento que sofreu quando saía de uma panificadora na rua 15 de Novembro, próximo à esquina com a avenida 7 de Abril, às 15h20 da tarde de sábado (1º), chocou familiares e amigos, além de causar revolta em diversas pessoas devido à atitude do motorista do veículo atropelador, um Siena, cor preta, que evadiu-se do local sem prestar socorro à vítima.

Testemunhas do atropelamento acionaram o Corpo de Bombeiros para prestar socorro à vítima e também comunicaram o fato à Polícia Militar. Valdecir recebeu os primeiros socorros no local e foi encaminhado pela equipe de socorristas ao Hospital Madre Tereza de Calcutá, mas não resisitiu aos ferimentos e acabou morrendo, minutos depois do ocorrido.

A PM recebeu descrição do motorista atropelador e indicações de sua identidade, saindo em patrulhamento para tentar localizar o veículo e o autor do atropelamento. Via telefone 190, uma pessoa repassou a informação de que o veículo estava recolhido em uma residência no bairro Farajala Bacila, para onde a equipe da PM se dirigiu e constatou a veracidade da denúncia. O parabrisa dianteiro Siena estava coberto com um tapete, numa tentativa de esconder as evidências do atropelamento, segundo informou a PM.

Em contato com o proprietário da residência, este informou aos policiais que seu genro, de 31 anos, havia deixado o veículo no local e dito a ele que fizera “uma cagada” e que as chaves do Siena estariam de posse de sua mulher, tomando então rumo ignorado.

O veículo foi apreendido e encaminhado para a 40ª Delegacia de Polícia, após os PMs localizarem a esposa do autor do atropelamento e receberem dela as chaves do automóvel. Na DP, quando os policiais chegavam com o veículo, um advogado se apresentou como representante legal do condutor do Siena para os procedimentos cabíveis, informando que seu cliente deve se apresentar à polícia.