A quebra na produção agrícola do município de Palmeira devido à estiagem estaria em torno de 15%, segundo avaliação feita por técnicos e agricultores que participaram de reunião para tratar do assunto . A reunião foi convocada pela Secretaria de Agricultura e Pecuária da Prefeitura de Palmeira, realizada na terça-feira (11), na sede do Sindicato Rural. Participaram representantes do Sindicado Rural, do Sindicato dos Trabalhadores Rurais, da Emater-PR, da Prefeitura de Palmeira e de empresas privadas que atuam no setor.

As explanações feitas revelam que há diferenças bastante acentuadas entre algumas regiões do município em relação às perdas provocadas pela estiagem. Enquanto algumas sofrem menos, como a da região de Witmarsum, onde as chuvas têm sido mais constantes e há uma influência da umidade da Serra de São Luiz do Purunã, outras apresentam consequências mais graves, como na região que faz divisa com o município de São João do Triunfo.

O problema maior, segundo levantado, está nas lavouras de soja. Visto que o cereal representa o maior valor de produção no município, a falta de chuva poderá causar sérios impactos na economia de Palmeira.

“Sempre chove bem em janeiro e fevereiro, mas isso não aconteceu neste ano. Até a produção de leite está afetada, pois a falta de chuva prejudica a produção de pasto, além do próprio calor estressar os animais”, disse o presidente do Sindicato Rural, Vagner Barausse, reforçando a preocupação com as perdas também no produto que apresenta o segundo maior valor de produção no município.

Segundo o secretário de Agricultura e Pecuária, Nilton Wendler, a Prefeitura levará às instituições financeiras do município a ata da reunião, de modo que os bancos estejam subsidiados para eventuais pedidos de prorrogação de pagamentos ou seguros agrícolas.