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Política
Limite prudencial com pessoal será tema de encontro de prefeitos da AMCG
Prefeitos da Associação dos Municípios dos Campos Gerais (AMCG) devem voltar a se reunir na próxima semana para discutir medidas para conter gastos e diminuir o limite prudencial, que controla os gastos do município com pessoal. “Vamos nos reunir e discutir medidas para serem tomadas em conjunto”, disse a presidente da Associação, Ângela Mercer de Mello, durante reunião da entidade realizada na segunda-feira (30), em Telêmaco Borba.
Conforme a presidente muitos dos municípios da região serão obrigados a tomar algumas medidas para conter a folha de pagamento e conseguir saldar as dívidas de final de ano. Em Palmeira, por exemplo, o limite está em 51,78, quando o limite prudencial é de 51,3% e limite máximo é de 54%.
Segundo prefeito do município de Castro, Reinaldo Cardoso, conforme a legislação, quando se atinge 54% – que é o caso de seu município – é necessário tomar medidas, como cortar as horas extras, reduzir em 20% os cargos de confiança, cortas comissionados e por último demitir funcionários. “Temos que pensar nisso para o mês de outubro, senão corremos o risco de não termos dinheiro para pagar as contas”, avalia.
Conforme a presidente da AMCG serão discutidas no próximo encontro medidas como o corte de horas extras e as férias coletivas para funcionários das Prefeituras. “Vamos adotar medidas padrão”, antecipou.
Juro Zero
Outras presenças da reunião foram a chefe do escritório regional da Secretaria da Família, Luciana Silvestre, e o chefe do escritório regional da Secretaria do Trabalho, Marcos Marcondes que apresentaram o programa ‘Juro Zero’ que faz parte do já estabelecido ‘Família Paranaense’. Na ocasião, os municípios de Reserva e Tibagi assinaram o Termo de Adesão, mas outros seis serão contemplados: Imbaú, São João do Triunfo, Ventania, Ivaí, e Piraí do Sul – Ortigueira já assinou anteriormente. “Através de um cruzamento de índices, este foram os municípios identificados como prioritários do ‘Família Paranaense’”, explicou Luciana.
Através dos agentes de crédito, as famílias ‘empreendedoras’ serão identificadas para ter acesso ao microcrédito. “Será entre R$ 300,00 a R$ 4 mil”, antecipa Luciana. “É um benefício para as pessoas que vivem na informalidade”, finaliza Marcondes.